Sociedade dos Poetas Mortos Cezar Ubaldo
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O CIRANDEIRO
Eu sou aquele que ciranda
o tempo,
que alimenta almas
mais que a solidão.
Eu sou o tempo que retorna
e acalma
corações que estavam
na escuridão.
Eu sou o verso que repousa
em vida
sobre a tua alma
grávida de paixão...
Cezar Ubaldo
ESPAÇOS E SILÊNCIOS
Os espaços vazios,
longe de serem silenciosos
gritam
tão fortemente seus desejos
ocultos
que até o silêncio
é afetado
na sua alma inquieta...
Cezar Ubaldo
ENTRE DOMADORES E HOMENS
Domaremos nossos sonhos
como guerreiros que somos
e, como homens, nos curvaremos
à magnitude deles.
Como guerreiros dormiremos
na dor
de não sermos felizes
e pacificaremos o homem,
última estrela da constelação de Deus!...
Cezar Ubaldo
SABEDORIA
Que não se quebrem teus ossos
nem teus caminhos
e alma...
Repousa, como palha ao léu
do vento,
que o dia é pleno
Cezar Ubaldo
METAMORFOSE
A cada palavra que digo, sinto
uma tempestade construindo-se
dentro de mim
e, de água, transformo-me
em fogo
e queimo os meus restos
e refaço-me
e sou novo...
Cezar Ubaldo
NEM CÁLIX BENDITO
Canções de sangue ecoaram
da meia-noite ao meio-dia
e nem o filho se fizera homem
desesperou-se como uma magia
e nem poesia nem cálix
bendito
foram bastante prá desencantar!...
Cezar Ubaldo
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